Baratão explica porque deixou de pagar a cesta básica e o biênio dos funcionários públicos

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José Américo Buti
José Américo Buti (Foto: Redes Sociais)
Co-Working em Ouro Fino

Na noite de quarta-feira (21), o Observatório de Ouro Fino entrevistou José Américo Buti, o Baratão. Um internauta, que acompanhava a LIVE, questionou o candidato a prefeito de Ouro Fino sobre as cestas básicas e o biênio que deixaram de ser pagos aos funcionários públicos no final da gestão de seu segundo mandato em 2004 e também não foi pago pelos prefeitos que o sucederam (Cacau e Maurício), o que provocou uma enorme dívida para o município.

Ao ser questionado, Baratão respondeu da seguinte maneira: “Eu estava esperando uma oportunidade para esclarecer aos funcionários públicos, nos quais eu tenho um carinho muito grande por eles. Eles foram meus companheiros na minha época. Através de um decreto meu, eu implantei a cesta básica e ainda deu R$ 30,00 de abono para ajudá-los. Se você fizer uma conta hoje, seria numa ordem de R$ 155,00. Foi uma cesta básica muito bonita. Eu lembro. era uma caixa bonita, bem arrumada. Eu paguei essa cesta básica durante 13 meses, momento em que o Fernando Henrique Cardoso, Presidente da Republica na época, criou a Lei de Responsabilidade, onde eu não podia gastar mais do que eu recebia. Então, no fim do meu mandato, eu tive que suspender a cesta básica e os R$ 30,00”, afirmou José Américo Buti.

Sobre o pagamento de biênio, José Américo Buti revelou que foi ele que criou a lei. Entretanto, o mesmo não conseguiu pagar devido a Lei de Responsabilidade Fiscal. “O Governo me impediu de pagar”, comentou Baratão.

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O candidato a prefeito de Ouro Fino nos contou que poderia ter revogado as leis, no entanto, por respeito aos funcionários e a família de cada um, manteve os benefícios, na esperança de que Luís Carlos Maciel, que havia sido eleito para suceder Baratão, pudesse dar continuidade aos pagamentos de cestas básicas e biênio, fato que não ocorreu.

“Já se passaram dezesseis anos e ninguém tomou providência. Essa dívida ficou num tamanho enorme. Hoje soma R$ 21 milhões. Os funcionários estão lutando, com unhas e dentes. Já ganharam a ação judicial, mas eles não pagam, não sei porque”, diz Baratão.

José Américo Buti comenta se vai ou não pagar as dívidas atrasadas com os funcionários públicos

José Américo Buti revela que, por ser criador dessas duas lei, ele vai pagar a dívida com os funcionários públicos. “Eu vou realmente pagar, eu sei que não deve ter dinheiro para pagar tudo de uma vez, mas eu vou, junto com os sindicatos, sentar com eles, vamos chamar todos os funcionários numa assembleia. Vamos discutir como pagar. Pode me aguardar, que eu vou fazer o pagamento durante todo o tempo que eu puder”, comentou Baratão.

O candidato ainda disse que os dois últimos prefeitos tinham recursos para realizar o pagamento da dívida com os funcionários, no entanto, omitiram o pagamento aos servidores públicos.

“Eu e meu vice temos conversado muito sobre essa dívida e vamos pagar. É um direito dos funcionários públicos. Eu dei este direito a eles. Eu podia ter revogado. Se eu revogo essa lei, não precisava pagar nada. Ninguém lembrava mais disso. Faltando trinta dias para o fim do meu mandato, as pessoas queriam que eu revogasse a lei. Mas essa lei veio para ficar. O próximo prefeito vai ser sensível e vai pagar, mas nenhum dos dois ( Luís Carlos Maciel e Maurício Lemes de Carvalho) pagaram”, finalizou Baratão.

Abaixo, você confere a entrevista com José Américo Buti na íntegra:

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