“Réveillon”!
Tem origem no verbo em francês “réveiller”, que significa “acordar” ou “reanimar”!
É muito pertinente perceber que o verbo “réveiller” nos remete a movimento, a reação, a ânimo, a esperança, a superação, a transformação, a tantos outros “as”…
Estes “as”, de acordo com o que cada um sente, pode também remeter a continuidade, a passividade, a medo, a falsas esperanças enganosas contaminadas de interesses outros, a corrupção sistêmica, a ditaduras disfarçadas de proteção hipócrita, a ativismo do judiciário, a idiotização do não pensar, a impostura contra a liberdade de expressão, a forçar o desemprego para incentivar o assistencialismo que subjuga, a catastrófica falsa escuridão midiática…
Ah Deus, quantos “as”…!
Me parece que o momento vivido pode levar o humano, facilmente, a “as” de negatividade em detrimento a “as” de esperança, amor, fé e resiliência!
Não “caia nessa”!
Há um livro extraordinário (ao qual, enfaticamente, rogo que leiam) de Alvin Toffler (1928 – 2016), cuja primeira edição em português foi em 1980, intitulado: “A TERCEIRA ONDA” (do inglês “The Third Wave”).
Neste livro, o escritor e sociólogo futurista norte americano, Alvin Toffler nos brinda com uma visão esplendorosa sobre a evolução da sociedade humana, desde o tempo do predomínio das atividades agrícolas, passando pela fase industrial, até a era pós-industrial – a era da informação. Traz uma visão real e verdadeira, enfim, de como a sociedade experimentou, e ainda experimenta, os efeitos dessas mudanças em termos políticos, econômicos e nos demais contextos da vida social, individual e geopolítica.
Demonstra, claramente, a quem quer entender, que tudo na humanidade é cíclico; ou seja, vai, volta, passa, vem de novo, passa…; e assim vamos (ou não) evoluindo!
Logo na primeira página do livro há uma citação de Carlos Fuentes (escritor, romancista e diplomata mexicano) que, “de cara” resume, em indagação intrigante, toda a questão paradoxal que a vida nos impõe:
“Viemos aqui para rir ou chorar?
Estamos nascendo ou morrendo? ”
(Carlos Fuentes)
Deixo a vocês, queridas e queridos leitores, a minha indagação!
Estamos aqui munidos de coragem, fé e resiliência para enfrentar os obstáculos a um constante renascer ou para uma entrega passiva aos novos ciclos que se impõem?
FELIZ ANO NOVO!
Por Marcos Castro
Engenheiro; Especialista em Qualidade e Produtividade;
Mestre em OTH; Educador;
Escritor; Filósofo; Professor Universitário;
Educador; Palestrante; Psicanalista.
Facebook
Instagram