Partindo de algo simples.
VIDA (substantivo feminino): modo de viver, conjunto de hábitos.
Vamos esmiuçar isto.
Não por acaso é um substantivo feminino. Os humanos do gênero feminino sabem – e sempre souberam – viver mais e melhor (na média mundial a longevidade feminina é sempre maior). Possuem visão holística! Visão do todo, visão do conjunto! Mais resiliência!
Num livrinho simples, “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” – na minha opinião, até meio metido a autoajuda -, Stephen Richards Covey (1932 – 2012), escritor norte-americano, cita que, “se repetirmos uma dezena de vezes a mesma atitude, ou situação, ou modo de agir frente a algo, se terá um HÁBITO adquirido”. Lógico que não é tão simples assim; no entanto, por ora, nos serve.
Continuemos…
E a tal alegria? A felicidade?
ALEGRIA e FELICIDADE são “conceitos” diferentes, mas complementares.
Baruch Spinoza (filósofo do Século XVII), com maestria, define que, a ALEGRIA é a alta potência de agir DO PRÓPRIO SER. Assim, é algo intrínseco ao sujeito, vem de dentro; podendo ser encarado, portanto, como um hábito a se almejar.
Já, quando vivemos um instante que queremos que dure mais, eis a FELICIDADE identificada.
Associando: se tivermos o HÁBITO da ALEGRIA, mais oportunidades teremos de viver instantes que queremos que durem mais – FELICIDADE -; visto que, teremos POTÊNCIA para tal.
Como? Nada fácil, mas plenamente possível…
Devemos nos fazer novos a cada dia, reinventarmo-nos…
Há uma citação de Mário Sergio Cortella muito pertinente: “Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo”.
Para refletir um pouco sobre este ano “novo” (no sentido de ser diferente), no mínimo estranho, ou sobre o próximo, empresto, também, um pouco da sensibilidade de Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987) que, em poética verdade, diz: “Para sonhar um ano novo que mereça esse nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente… É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”.
Assim, é essencial a visão de conjunto (para tal, temos como aprender com os seres mais maravilhosos e evoluídos. Sem dúvida, as mulheres), adquirir o hábito intrínseco da alegria e assim ter a oportunidade potencial de inúmeros instantes felizes. Como nada nos é dado de “mão beijada” a vida exige a contínua necessidade de fazermo-nos novos todos os dias!
Por Marcos Castro
Engenheiro; Especialista em Qualidade e Produtividade;
Mestre em OTH; Educador;
Escritor; Filósofo; Professor Universitário;
Educador; Palestrante; Psicanalista.
Facebook
Instagram