Sempre há informações distorcidas na TV, internet e infelizmente, por profissionais da saúde mal informados. Cozinhar com azeite NÃO PERDE seus benefícios. E a bioquímica responde o porquê.
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O azeite de oliva é um óleo extremamente saudável, fontes de gorduras boas (essencialmente monoinsaturadas) e antioxidantes, como a vitamina E e polifenóis. É uma excelente escolha para cozinhar, mesmo em altas temperaturas.
Veja alguns fatos:
- Quando exposto ao calor, os óleos podem ser danificados e formar diversas substâncias nocivas à saúde, como peróxidos líquidos e aldeídos, os quais são cancerígenas. Porém isto ocorre somente nos óleos vegetais, como canola e soja, por exemplo, pois são ricos em gorduras poli-insaturadas.
- A gordura monoinsaturada, como a do azeite de oliva, é estável quando é aquecida. Já as poli-insaturadas, como o próprio nome já diz, apresenta cadeias com muitas insaturadas, e quanto mais insaturações, mais instável a temperatura ele é.
- O azeite de oliva extra virgem é rico em antioxidantes, resistentes a oxidação. Mais um motivo para o azeite ser submetido ao cozimento. Portanto, escolha o extra-virgem.
- Há referências de que o ponto de fumaça (temperatura em que a gordura se quebra e transforma em fumaça) do azeite de oliva extra virgem é dentre 180°C e 215°C. Entretanto, nessa temperatura, nenhuma outra gordura é considerável saudável.
Escolha um azeite de boa qualidade. Lembre-se que mesmo sendo considerável uma gordura saudável, seu excesso traz malefícios.
Referência Bibliográfica: CHAMPE, et.al., Bioquímica Ilustrada. 3ª edição. 2006.
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