Há quatro dias, uma forte nevasca atinge a região da Cordilheira dos Andes e deixa carros, caminhões e ônibus impossibilitados de seguir viagem. O caminhoneiro jacutinguense, Tiago Massari, que trabalha em Xaxim (SC), conta que depois de passar dois dias parado no congestionamento, foi levado para um abrigo montado em uma aduana que fica no território chileno.
Ele afirma que agora está recebendo comida, água e toda a assistência necessária. “Não tinha mais comida, não tinha mais nada e o ar do caminhão já estava me ressecando, já estava me sentindo ruim ali. Aí nos trouxeram para um alojamento”, diz. A temperatura enfrentada na região é de -18°C.
Ao menos 300 veículos estão parados na fronteira entre Chile e Argentina. Massari saiu de Campo Grande (MS) com destino a Santiago, Capital do Chile. Ele chegou na Cordilheira dos Andes no sábado (09). O alojamento fica a cerca de 80 quilômetros de distância de onde está o caminhão carregado com carne.
Ele relata que havia muitas pessoas aguardando a travessia, incluindo crianças, mas foram todos retirados. “Não deixaram ninguém lá, porque tinha muita gente, muita criança, carro muito coberto de neve, tudo, foi muito feia a coisa”, afirmou Tiago Massari.
Os caminhões com as cargas continuam nas montanhas, no meio da nevasca. A expectativa do brasileiro é que até sábado (16) pare de nevar e o tempo volte a abrir no local.
Fonte/Créditos – A Gazeta de Jacutinga.