Entrevista com o candidato Jornalista Alexandre Megale

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Candidato Jornalista Alexandre Megale. (Imagem: Divulgação)
Co-Working em Ouro Fino

Alexandre José Megale, nasceu em Ouro Fino em 21 de maio de 1968 é casado, pai de três filhos e padrasto de duas enteadas. Profissionalmente iniciou a carreira em 1993 na Rádio Difusora Ouro Fino como locutor. Na emissora coordenou eventos beneficentes como gincanas escolares, campanha Natal Feliz. Produtor, coordenador e apresentador dos shows da Festa dos Padroeiros de Ouro Fino de 2009 a 2012. Lá também iniciou a carreira como jornalista.
Em 2020, após sair da emissora, criou o Canal Sul das Gerais no YouTube com coberturas policiais e denúncias. É candidato a um cargo eletivo pela primeira vez e concedeu a entrevista ao repórter Luís Guilherme Burza na segunda-feira dia 26 de setembro.

Luís Guilherme Burza: Candidato Alexandre Megale vou começar a entrevista com a pergunta mais importante. Porque que o senhor quer ser deputado estadual?

Jornalista Alexandre Megale: Porquê nós temos candidatos aí que eu acho que não correspondem com que a população anseia e vendo a qualidade dos candidatos que se apresentavam e dos candidatos que se apresentam para reeleição eu vi o seguinte: a gente tá a pé, tá carente de quem realmente represente a população do Sul de Minas. Falta representatividade. Então por esse motivo eu quis sair. Obviamente eu fui incentivado por uma amiga, também jornalista, para que entrasse nessa empreitada. Então esse é o grande motivo querer mudar as coisas de verdade na nossa região, no nosso Sul de Minas e, de repente, em todo o Estado de Minas Gerais.

E para chegar lá, para o senhor conseguir a vaga de deputado estadual, quantos votos precisa ter para conseguir ser eleito?

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Bom, Guilherme é uma pergunta assim bem técnica, porque cada pessoa faz um cálculo. Tem veículos de comunicação fazendo cálculos diferenciados. O cálculo do partido hoje é o seguinte: o partido Podemos está com o quadro completo de candidatos a deputados, tanto estadual quanto federal. Estadual, você pode lançar 77 nomes mais um. 77 a quantidade de cadeiras mais um. Então são 78 é candidatos a deputado estadual, esse 78 nomes eles vão somando e para a gente ter um deputado estadual. Para assumir uma cadeira o partido precisa de 113 mil votos.
Então se somarmos tudo der 800 mil votos, teoricamente faz de 6 a 7 nomes. O cálculo do partido seria acima de 20 mil votos a chance é grande de entrar, de ficar entre os seis mais votados dentro do partido. A chance é grande de ter uma cadeira lá, que não é uma quantidade absurda de votos para nossa região.


Então é votação que o senhor espera?

Eu espero ter um pouquinho mais que isso. (risos)

Alexandre e conseguindo ser eleito que o senhor pretende fazer? Como pretende atuar lá na Assembleia Legislativa?

Guilherme eu tenho deixado claro que eu atuo como jornalista na área policial, eu vejo que as forças policiais carecem de apoio, principalmente a Polícia Civil que está totalmente depauperada, está quebrada, faltam homens, faltam viaturas, falta armamento, falta tudo, delegacias caindo… Então primeiro seria um projetos para favorecer as duas corporações do nosso estado. E aí os projetos seriam realmente voltados para a Segurança Pública.

Outro projeto que eu gostaria lidar muito, não adianta você ir com a polícia, reprimir, prender, sendo que a fábrica de bandidos continua criando lá novas pessoas que vão para o mundo do crime. Então seria atuar muito na área de educação, cultura, lazer e esporte. Tirar essas crianças daquele meio perigoso, de repente fazendo projetos aí junto à prefeituras para que escolas em tempo integral sejam criadas, ou escolas que já existem aumentem para tempo integral, projetos parecidos como NAIAOF do ex-prefeito José Américo Buti, que foi sumariamente cancelado pelo ex-prefeito de Ouro Fino, que também é candidato, que simplesmente foi lá e cortou para poder dar o espaço para uma empresa, né? “Ah vou criar aqui uma empresa” e tirou, cancelou o projeto, ele não mudou o projeto, ele simplesmente cancelou! E esse projeto NAIAOF tirou muita gente que hoje poderia estar no mundo do crime e pessoas que quando conversa com a gente fala assim, “olha eu devo muito ao NAIAOF” e esse projeto interessante e hoje nós não temos nada nesse sentido em nenhuma cidade da região, onde as crianças quando completam três anos de idade, já que as creches atendem de seis meses a três anos. Com três anos e um dia a prefeitura chega e pega o seu filho “tá aqui leva embora” e a pessoa precisa trabalhar, preciso fazer umas série de situações, se ela parar de trabalhar não tem comida em casa, não paga aluguel e essa criança fatalmente vai para casa de um parente que nem sempre tá preparado para cuidar dessa criança nesses próximos três anos até ela ir para uma escola. Então gostaria muito que os prefeitos, se eu for eleito, que aceitassem um projeto nesse sentido, pra gente começar a tirar essas crianças das ruas, das áreas de risco e levar para um lugar onde ela tem um esporte, aprendam cultura, aprendam dança, aprendam uma série de situações. O NAIAOF tinha capoeira, tinha dança clássica, tinha futebol, natação, vôlei, as crianças ficavam lá da 7h da manhã às 5h da tarde, com cinco refeições, faziam esporte aprendiam um monte de coisa. Chegava em casa já alimentadas e de banho tomado e os pais tinham obrigação de dar um lanche à noite, por para dormir e no dia seguinte por no ponto no horário marcado. Então são projetos nessas áreas que eu gostaria muito de atuar. E a maioria das pessoas sabe que eu sou músico e como músico, já atuei em teatro aquela coisa toda, já fui produtor cultural, a área da cultura vai ser uma área que eu vou destinar bastante projetos. Nós vimos que na nossa cidade tinha um festival de teatro que acabou, interessante por sinal. Tínhamos um festival sertanejo que era realizado por uma rádio local, abandonaram sumariamente o projeto, que era patrocinado não corria risco nenhum de dar prejuízo e simplesmente abandonaram, pararam de realizar já tem mais de cinco anos, seria interessante que de repente o poder público assumisse isso e verbas para a área da cultura sempre se consegue para realizar ainda mais um festival de interpretação de música sertaneja raiz. Então tem muito projeto, tem muita coisa interessante, tudo que você imaginar eu consigo trazer, projetos, eu sempre criei. Nós trabalhamos juntos, você sabe que “vamos fazer tal coisa” já tinha pronto, era só executar…

Mas aí essa verba viria do Estado ou esses projetos envolveriam iniciativa privada, porque na sua campanha o senhor apoia o atual Governador a reeleição o Romeu Zema, não é isso?

Sim, na verdade é por força de convenção. A convenção determinou que o Podemos iria apoiar o governador Romeu Zema. Eu não posso fugir disso, eu tenho que ser fiel a algo que eu aceitei quando eu resolvi assinar com o Podemos, então eu não posso ser contra as diretrizes do partido. Então realmente eu estou junto com com Romeu Zema pra reeleição e existem verbas, todo governo tem verbas, o governo estadual destino na verbas, depende de você conseguir achar onde está essa verba, então existem equipes que trabalham em cima disso. Todos os deputados lá em Belo Horizonte têm os seus assessores que ficam pesquisando aonde tem as verbas para destinar para cidades onde eles atuaram. Então a parte mais legal é o seguinte: eu estou atuando em pouquíssima cidade do nosso Sul de Minas, ou seja eu não estou com o rabo preso com ninguém também, não amarrei com nenhum prefeito. Mas isso não quer dizer que as cidades da região não vão ser premiadas como projetos que venham do governo estadual.

A ideia é que, a princípio, seja verba Estadual, mas não nada impede de se fazer uma parceria público-privada, ontem eu estive em Extrema e estive num dos maiores encontros de motociclistas do Brasil. De acordo com o secretário de Cultura lá daquela cidade é o oitavo hoje do Brasil e é uma parceria público-privada maravilhosa! Eles tiveram na sexta-feira seis mil pessoas no sábado 12 mil e no domingo mais quatro mil pessoas. No total 22 mil, 23 mil pessoas passaram pelo recinto e o que a prefeitura pagou? A prefeitura pagou toda a estrutura e o show do Dinho Ouro Preto e isso encheu. E o valor de entrada é R$ 20 para quem não era de motoclube e R$ 10 para que era motoclube. Vamos pegar que todo mundo era de motoclube, que não era, da 22 mil pessoas a R$ 10 faça as contas, quanto que entrou? Essa diferença de valores que foi captado ali uma associação entre os motoclubes lá de extrema, que são unidos, eles pegaram esse dinheiro e pagaram outras bandas locais e regionais. Você incentiva os artistas locais também, você só traz um show de ponta e o resto deixa pra região, tem banda boa aqui na nossa região. E toda as sobras de caixa eles destinam para entidades como APAE, asilo e uma série de entidade na cidade de Extrema. Por que isso não pode ser realizado de Ouro Fino? Existe assim uma forma de você favorecer a cultura e trabalhar com eventos deste porte.

Candidato Alexandre o fato de vez nessa eleição três candidatos de Ouro Fino se apresentarem, não corre o risco da nossa cidade, nessa divisão de votos, acabar ficando sem um representante na Assembleia. Legislativa?

Guilherme, existe esse perigo, mas também existe um outro perigo que é eleger os três! Já que os demais, principalmente o oxigênio, o sempre presente, atua fora do Sul de Minas, ele atua lá no Norte de Minas, então a votação necessária para que ele seja eleito, ele não está contando com a nossa cidade, a nossa cidade é uma questão de honra para ele, simplesmente é isso! Não só a nossa cidade como a nossa região! O outro candidato, aquele que parece o Falcão, ele disse em entrevista a um outro veículo de comunicação impresso que ele está atuando em 50 a 60 cidades do Sul e do Sudeste de Minas, então, o que que acontece, eu sou um único candidato que realmente está aqui, fincado nas nossas raízes, na nossa região, onde nós temos amigos, todo mundo já teve namorada na região, alguém já teve namorada em Jacutinga, já teve namorada em Monte de Sião, em Borda da Mata, Pouso Alegre. Então eu realmente sou um único e tá aqui na nossa região, focando na população, exatamente da nossa microrregião, indo no máximo até Extrema, no máximo até Andradas, esse pedacinho, eu estou focado aqui, estou fincado nas raízes de toda a nossa população, tô pensando exatamente só no nosso Sul de Minas, não estou pensando em buscar voto no Sudeste de Minas, mesmo porque quanto mais cidade você abre pra pedir votos são mais cidades que você vai ter que atender financeiramente com os recursos quem eventualmente o governo vai liberar para o parlamentar distribuir entre as cidades que ele teve apoio, então se você tem muitas cidades você tem pouco dinheiro. Se você tem uma quantidade reduzida de cidades, onde você realmente foi eleito, você pode fazer diferença nessa região é onde eu tô focando, onde eu sei que eu posso fazer diferença e que eu não vou vir como é merrequinha de dez , 15 mil reais para uma associação de bairro, já que ele não consegue mais trazer 500 mil, 600 mil para um hospital ou para uma obra maior. Aí fala “ah, mas viatura” viatura o governo de Minas compra uma quantidade grande de viaturas e ele destina para cada deputado entregar em alguns lugares, “ah, eu mandei viatura para cá” mandou realmente, mas foi o governador que fez a compra e depois destinou de alguma maneira para os deputados da base dele entregarem.

Alexandre, o senhor já era conhecido do trabalho em rádio, mas a grande fama sua surgiu depois que criou o Canal Sul da Gerais e começou a fazer essa cobertura jornalística, como o senhor acabou de citar na pergunta sobre os projetos, principalmente de notícias policiais. Muita gente critica essa cobertura dizendo que isso é uma forma de explorar a desgraça alheia. O senhor já viu nas redes sociais e em resposta aos seus vídeo esta crítica. Muita gente vê sua candidatura como também um desdobramento dessa exploração da prisão das pessoas, do momento em que uma pessoa tá vivendo uma situação difícil da vida dela. Como o senhor analisa esse tipo de crítica refletindo na sua candidatura?

Primeiro vamos falar sobre a crítica. Estas críticas geralmente partem de pessoas que foram presas ou parentes delas. Eu não vejo como desgraça, tá? Eu vejo, quando prendem o traficante, que a gente tá tirando a desgraça da rua! Então ele não tá em desgraça, ele estava colocando pessoas em desgraça, fornecendo droga, fornecendo ilícitos. “Ah o cara foi preso, mas ele não era traficante mas ele foi preso por furto”, ele furtou alguém, de repente furtou alguma coisa que a pessoa precisava, foi lá matou uma cabeça de gado de uma pessoa que dependia daquilo para sobreviver. Eu já vi cara de uma quadrilha, dos Três Patetas, que eles cortaram o a vaca ali no meio do mato, eles saiam arrastando. O outro foi lá matou a vaca largou o bezerro morto lá, faltando poucos dias para nascer. Então eu não vejo isso como a pessoa em desgraça, quem tá preso foi preso porque fez alguma coisa! Ninguém vai preso porque vai na missa entendeu? Ou porque foi num culto de igreja. Ninguém vai preso porque foi desfilar no 7 de Setembro. A pessoa vai presa porque faz alguma coisa de errado. Então eu vejo isso como uma resposta das Forças de Segurança para a população que precisa de uma resposta, de ver que as Polícias estão trabalhando, apesar de estarem com falta de recursos e a imprensa tá aí para mostrar, a gente tá aí para mostrar o que realmente acontece. Não vejo de forma alguma como exploração é simplesmente o trabalho jornalístico, como você, jornalista também sabe disso, eu vejo somente como trabalho jornalístico.
E como reflete isso na minha candidatura? Reflete positivamente, com as pessoas que gostam das coisas certas. Porque quem não gosta do meu trabalho vota em outro! Tem candidatos que são coniventes com as coisas erradas. Descubra quem é o candidato que gosta das coisas erradas e vote nele! Quem gosta de coisa correta vote em mim, eu vou lá para fazer a diferença, eu não vou lá para passar a mão na cabeça de bandido lá na Assembleia. Se eu for lá eu quero mais é que, se eu tiver alguma força, de influenciar o meu (deputado) Federal para que ele aprove leis mais duras com relação a tráfico, a exploração de menores, a exploração sexual, eu vou pressionar para ele que ele vote a favor que endureça.


Mas Alexandre, o senhor nunca concorreu a nenhum cargo político, é a primeira vez que coloca o seu nome a ao escrutínio público, a uma eleição e se chegar lá, você vai lidar com gente que tá muito tempo na política, não acha que corre o risco de, derepente, não por inexperiência de vida, mas por inexperiência política, você acabar sendo não digo coopitado do ponto de vista da honestidade, mas do ponto de vista de ser iludido naquele jogo político. Você não tem medo disso acontecer?

O Guilherme eu tenho medo é de não corresponder expectativas da população, esse é o medo que eu tenho. Eu sei que existe uma expectativa do meu público, a expectativa do eleitor que tá acreditando no que eu tô dizendo e lembrando que eu não faço promessas, a única coisa que eu prometo é compromisso de trabalho, eu vou trabalhar muito e honestidade, obviamente.

Para esse tipo de situação, eu já até comentei em algumas lives que eu faço no meu canal, praticamente agora quase todos os dias, mas eu tava fazendo semanalmente aos sábados e obviamente na votação que você decide é sim ou não, né? Eu vejo abstenção, alguma coisa assimo, que a maioria vença, quando o cara se abstem do voto dele. Eu já deixei claro para os meus prováveis eleitores, que eu vou fazer uma consulta, através do canal, quando eu souber que a votação ela é polêmica. Porque tem coisas e nós sabemos muito bem, que tem troca de favores. Vamos supor, tem uma verba de um milhão de reais para vir para a saúde de Ouro Fino e tá precisando, mas para isso precisa votar uma outra situação para que votem essa verba para cá. Obviamente eu vou abrir para que os meus eleitores deem opinião deles e obviamente eu vou falar “gente se eu votar ‘sim’ vai ser este o resultado e se eu volta ‘não’ o resultado vai ser esse outro aqui, que vocês acham?” então eu pretendo sim sempre consultar as bases, eu acho que todo político tem fazer isso e já que eu tenho um canal de acesso ao meu eleitor que é o Canal Sul da Gerais, eu vou sempre chamar as pessoas para votar comigo. Então, se você quiser, indiferente de quem seja meu eleitor, mesmo se pessoa que disser “ah eu descobri isso esse deputado agora” e quiser ir lá sugerir, vai estar disponível também.

Candidato Alexandre, antes de de prosseguir para política propriamente dita, como que vai ficar o seu canal no youtube caso o senhor seja eleito?

Bom, o canal, eu estou consultando alguns profissionais. Se eu for eleito, então alguém vai assumir o canal, o canal vai ter alguém local. Porém o canal continua comigo de alguma forma, porque se eu for eleito o canal continua sendo do Alexandre Megale, a cara do canal continua sendo ali. Eu vou ter mais pessoas trabalhando nele. Para as pessoas entenderem, hoje eu dependo 100% do canal para sobreviver, toda a minha renda vem do canal, eu não tenho outra renda a não ser o canal, então eu dependo dele pra sobreviver, mas o canal paga um outro jornalista, se eu não estiver nele, então a renda do canal hoje é suficiente para que eu pague um profissional bom, de ponta para continuar fazendo as matérias. E aí o que que eu vou fazer como parlamentar? Eu vou continuar fazendo para vocês as matérias políticas eu vou começar a mostrar os bastidores do poder. Então vai ter matéria todo dia falando sobre política, falando sobre o meu dia a dia na Assembleia, isso eu vou deixar muito claro para as pessoas como que foi, meu trabalho. Então todo dia vai ter um videozinho contando como que é política lá em Belo Horizonte, como que foram as votações.

Acho que vai ser um acréscimo, eu acredito que vá conseguir um profissional é tão bom quanto eu ou até melhor, porque é melhor do que eu é fácil (risos) é só procurar que vai achar gente melhor do que eu por aí.(risos)

Mas neste caso em vez das camisetas pretas de bandas, o senhor vai estar de terno então porque lá na Assembleia…

Bom na Assembleia, eu vou ter que seguir o padrão de vestimenta que é exigido lá dentro, nas um videozinho depois, contando no dia a dia não precisa ser de terno. Só uma ressalva: eu não tenho camiseta de banda, são todas com temáticas de crânios, né? E antes que alguém pergunte “ah crânio é coisa do demônio” não, não é de forma alguma! Os crânios, para quem é do movimento de motociclistas, que eu sou motociclista, sou do rock and roll, aquela coisa, mas gosto músicas boas tá então se você me chamar para ir num concerto clássico, eu vou, se você me chamar para ir numa dupla sertaneja boa eu vou, sou bem eclético nesse ponto, tenho algumas ressalvas, mas desde que sejam bons, eu vou. E o crânio, ele quer dizer igualdade é o significado da caveira, é igualdade, nada mais do que isso.


Alexandre, então vamos agora para política propriamente dita, para o jogo político, em quem o candidato Jornalista Alexandre Megale vai votar para Deputado Federal, para Senador, para Governador de Minas e para Presidente da República?

Bom, você sabe que o voto é secreto, né? (risos)

É secreto, mas o senhor é candidato, é diferente!

Bom, para Governador eu vou seguir a convenção partidária. Então a minha convenção partidária diz para Governador o Romeu Zema para reeleição seguindo a convenção partidária. O meu Senador é o Marcelo Aro. O meu Federal é o Igor Timo, meu parceiro, é o cara que acreditou que eu poderia sair candidato, é o cara que acredita em mim, inclusive que doou o material, tanto ele quanto o Marcelo Aro doaram material para minha campanha, porque eu não tenho dinheiro todo mundo sabe disso. Agora para Presidente, eu não vou declarar o voto, mesmo porque o partido deixou muito claro que cada um pode escolher o presidente de sua preferência. Então eu não vou declarar meu voto para Presidente. Vou manter o meu voto para presidência em segredo.

Alexandre, agora eu deixo a palavra livre para o senhor dizer o que quiser aos leitores do Observatório de Ouro Fino.

Obrigado pelo convite, obrigado por ter aberto o espaço para democracia falando com todos os candidatos. E o que eu tenho para falar para todo mundo é o seguinte: se você quer mudança de verdade na região no Sul de Minas o único candidato que realmente pode trazer mudança sou eu! Nós temos aí um ex-prefeito que ficou oito anos no poder e deixou um monte de rabo para trás, tem um monte de processo correndo na justiça, inclusive ambiental, é um cara que não respeita o meio ambiente, as fazendas dele tem um monte de processo nesse sentido, tem uma série de situações mal acabadas na prefeitura, tem um asfalto mais mal feito de meio centímetro ligando Ouro Fino a Santa Rita de Caldas, fez somente por causa da Fazenda dele, entre outras coisas, um frigorífico que nunca entrou em operação, gastou um milhão de reais dos cofres públicos para colocar um frigorífico lá, com a promessa de centenas, quase milhares de empregos que não se concretizaram, as empresas que vieram para cá, na batuta desse homem, se mostrarem empresas praticamente quebradas, né? Em vez de gerar emprego estão começando a dar prejuízo na cidade. Então nós temos aí um exemplo clássico do que pode acontecer lá. Um outro candidato que tá aí tentando a eleição pela sétima vez, sétima vez, seriam 28 anos na frente, ocupando uma cadeira na Assembleia Legislativa, acho que tá mais que na hora de pendurar as chuteiras e deixar realmente pessoas novas com novas ideias com novas perspectivas assumirem a política. Como eu disse: antigamente eu não era político, hoje eu não posso falar que eu não sou político, agora eu disputo um cargo eletivo, eu acabo sendo um político, mas eu nunca fui político como você mesmo frisou aí e eu fui chamado pra política vendo que a gente vê o que todo mundo vê, os desmandos, as coisas erradas que a gente vê acontecendo e acredito que eu posso fazer a diferença ocupando uma cadeira nessa Legislativa Legislativa. Da mesma maneira que eu vou trazer recursos, eu também vou trazer fiscalização. Então os prefeitos aqui na nossa região que tem o costume de receber verbas estaduais e não aplicarem da forma que tem que ser, vou cobrar sim, da mesma maneira que eu vou trazer a verba, eu venho logo em seguida para saber “olha, eu mandei x mil reais para cá, para tal coisa, por que que não foi feito?” e isso vai ser mostrado também no meu Canal, não só na Tribuna lá na Assembleia perante os outros deputados, quanto para o meu público, para as pessoas que acompanham o canal, já que acho que esse anseio da da população de toda a região é saber onde realmente onde o nosso dinheiro está sendo investido, a gente vê que “ah o deputado x mandou sete milhões pra tal coisa, não sei o que lá”, mas onde estão esses 7 milhões, o que foi feito delea? Ele mandou, mas você prefeito o que que você fez com esse dinheiro? Vamos mostrar para a população? Então não só enviar o recurso, mas também vir aqui para saber “olha o recurso que eu mandei como é que você fez?” então vai ter essa cobrança. Então realmente o único nome que mostra renovação na política regional é o meu, não é de nenhum outro! Então no dia 2 de outubro 19777 Alexandre Megale para Deputado Estadual. Muito obrigado.

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