O Ministério do Trabalho divulgou a lista de cidades com propriedades rurais incluídas na “lista suja” de trabalho escravo.
A lista foi atualizada nesta terça-feira (5) e no total aponta que pelo menos 616 trabalhadores foram submetidos às condições de trabalho análogos à escravidão na região nos últimos anos.
O Sul de Minas possui sete empregadores com suas fazendas na “lista suja”. Seis delas já faziam parte dessa lista e a novidade na região foi a presença de um empregador de Campestre que teria submetido seis trabalhadores a essas condições.
De acordo o Ministério Público do Trabalho, a lista é da Secretaria de Inspeção do Trabalho, órgão do governo federal vinculado ao Ministério da Economia. De acordo com a lista, as propriedades estão localizadas nas cidades de Turvolândia, Muzambinho, Ouro Fino, Ibiraci, Campestre e São Vicente de Minas.
Confira abaixo a lista com os empregadores da região que constam na “lista suja” do Trabalho Escravo:
- Aldacyr Campos de Paiva – Sítio Cafua – Turvolândia
- Elias Rodrigo de Almeida – Fazenda Córrego da Prata – Muzambinho
- Ernesto Tardeli Junior – Fazenda Santa Fé – Ouro Fino
- Ézio Luiz Jardini – Fazenda Santa Tereza – Ibiraci
- Fabio Caixeta – Fazenda Varginha/Sítio Sonho Meu I- Turvolândia/MG
- José Ailton Alves – Sítio Roseirinha – Campestre
- Nova Visão Assessoria E Consultoria Empresarial Ltda – São Vicente de Minas
Só neste ano, autoridades de órgãos interligados como Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União e Polícia Rodoviária Federal resgataram pelo menos 100 pessoas em condições análogas à escravidão em fazendas do Sul de Minas.