Paixão de Cristo é apresentada há 32 anos em Ouro Fino

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Co-Working em Ouro Fino

A encenação da Paixão de Cristo é uma tradição cultural em Ouro Fino. A primeira apresentação na escadaria da Igreja Matriz aconteceu em 1992, conduzida e ensaiada por João Batista Vilela Neto, catequista e ex-seminarista capuchinho.

Tiago Bazolli de Moraes, coordenador e fundador do grupo de Jovens Ágape há 11 anos e catequista há 14 anos, está à frente da encenação da Paixão de Cristo, um movimento de evangelização, há 13 anos. “Nós envolvemos os grupos de jovens, a catequese e toda a comunidade para que possamos encenar na escadaria da Matriz todos os principais trechos do Evangelho, culminando na Paixão de Cristo, é um movimento é muito bonito.”

Os ensaios sempre começam no início do ano. Em 2024 houve um atraso devido ao movimento realizado em relação aos grupos de jovens, mas segundo Tiago, será um sucesso. Ele nos conta que nunca atuou e que a missão não é artística, mas sim evangelizar. Neste ano quem dará vida ao personagem Jesus, será o jovem Rafael Arantes, de apenas 17 anos, que frequenta a igreja e já tem muita vontade de estar levando amor de Cristo para frente.

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Tiago finaliza dizendo que tem certeza que será um momento marcante e de muita emoção. A apresentação será na sexta-feira santa (29), às 19h, na escadaria do Santuário de São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima. Caso esteja chovendo, a encenação será no Salão de Festas do Centro Pastoral.

Origem da Encenação da Paixão de Cristo

A encenação da Paixão de Cristo, drama religioso de origem medieval, lidando com o sofrimento, morte e Ressurreição de Cristo. As primeiras peças da Paixão, em latim, consistiam de leituras do Evangelho com seções poéticas interpoladas sobre eventos da Paixão de Cristo, e assuntos relacionados, como vida de Maria Madaleana, e arrependimento, a ressurreição de Lázaro, a Última Ceia, e o lamento da Virgem Maria.

No dicionário católicoEncenação da Paixão de Cristo – A representação dramática da Paixão de Cristo em formas religiosas, artísticas e populares. E apareceram originalmente como parte do ritual da Igreja, primeiro em latim, então em alemão, e gradualmente desenvolveu na forma popular até que perderam seu caráter digno. Pelo século 17, sua apresentação estava confinada para mosteiros ou vilas isoladas. O interesse público nelas recebeu nova vida no século 19, no Tirol austríaco, no sul da Boêmia, e acima de tudo, em Oberammergau, na Baviera., onde agora um drama literário mundialmente famoso é representado com música e cenário apropriados. É realizado a cada 10 anos como um ato de ação de graças pela libertação da sua vila da praga.

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