Gangorra do tempo: como mudanças bruscas de temperatura podem impactar a saúde?

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Imagem: divulgação YouTube
Co-Working em Ouro Fino

Nas últimas semanas vimos mudanças bruscas de temperatura. Até a última sexta-feira (23), o calor predominava em Ouro Fino. Com a chegada de uma massa de ar frio vinda da Argentina e do Uruguai, no entanto, a temperatura despencou a partir de sábado (24). Como essa gangorra do tempo pode impactar a saúde?

De acordo com o otorrinolaringologista Fernão Bevilacqua, as variações bruscas de temperatura deixam o corpo mais vulnerável, o que pode colaborar com o aumento de quadros respiratórios, como sinusite e rinite, principalmente em crianças e idosos: “A rinite é um processo inflamatório do nariz e a sinusite também é, mas as vezes vem junto com um processo infeccioso, e resulta em um quadro conhecido como rinosinusite. Se o próprio corpo fica mais sensível com as mudanças de temperatura, esses quadros tendem a aumentar”, explica.

No entanto, ele ressalta que alguns cuidados simples, como alimentação balanceada, beber água e manter uma boa hidratação ao longo do dia, podem minimizar os impactos na saúde.

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O pneumologista Eduardo Garcia ressalta: “é importante tomar mais água do que a sede. Às vezes, a nossa percepção não está tão acurada, mas o nosso corpo precisa do líquido. Então não pode esquecer de se hidratar”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade ideal para o consumo diário de água, varia de acordo com o peso de cada um. Por exemplo: 2,5 litros para um homem de 70 kg e 2,2 litros para uma mulher de 58 kg.

O que mais é possível fazer?

A transmissão e proliferação de doenças bacterianas e virais são mais comuns durante períodos com baixa umidade, o que pode ser agravado com a a fumaça das queimadas que se espalham pelo país, principalmente em São Paulo, estado mais afetado, Brasília (DF), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG).

Veja dicas de prevenção:

  • Lavar as mãos;
  • Evitar tossir em público e sempre proteger a boca ao tossir;
  • Boa alimentação;
  • Lavagem nasal.

A otorrinolaringologista Juliana Cola Carvalho explica: “O ar seco diminui a produção do muco nasal. Com a lavagem, removemos secreção, melhoramos o ressecamento, sem deixar a mucosa despreparada e desprotegida para a entrada do vírus invasor”.

Fonte: SBT News

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