Janeiro Branco: conscientização sobre saúde mental

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Imagem: Adaptação de Diego André de Brito sobre Imagem de Prefeitura de Ouro Fino.
Co-Working em Ouro Fino

Janeiro é o mês do ano escolhido para estimular a sociedade a debater a importância dos cuidados com a saúde mental.  A campanha foi criada em 2014. Janeiro foi escolhido justamente por ser nele que traçamos metas para atingirmos ao longo dos demais meses do ano. A cor branca representa a uma folha em branco.

Rogério da Silva, referência em saúde mental do departamento de saúde da Prefeitura de Ouro Fino, explica que a saúde mental “é mais do que ausência de transtornos mentais ou deficiências, e sim um estado de bem estar no qual a pessoa possa desenvolver suas habilidades, como por exemplo organizar atividades da vida cotidiana, trabalhar, estudar, dialogar com outras pessoas, viver em sociedade”.

Centro de Convivência e Cultura

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No ano passado foi inaugurado em Ouro Fino o Centro de Convivência e Cultura da Rede de Atenção Psicossocial Maria Aparecida Nogueira da Costa, localizado na Avenida Delfim Moreira, 96. Neste local é desenvolvido um atendimento focado em terapias de convivência, na promoção das habilidades das pessoas. “Como assistente social, ao ir até a casa das pessoas que fazem tratamento clínico de saúde mental, eu percebo que, apesar disso, falta uma atividade de socialização, de desenvolvimento das tarefas do dia-a-dia e é no Centro de Convivência que ela vai trabalhar estas áreas” – explica Rogério Silva.

Ainda segundo Rogério, o Centro de Convivência foi um avanço no campo de Saúde Mental em Ouro Fino, mas ele é um dos pontos de uma rede de atendimento nesta área, que engloba também o Ambulatório de Saúde Mental, localizado no início da Rua Manoel Jesuíno de Carvalho, as equipes de Estratégia de Saúde da Família, o Pronto Atendimento. “E o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) que vai vir para o município, será outro ponto desta rede”, diz assistente social e referência em saúde mental.

Preconceito

Rogério Silva enfatiza ainda que, além do poder público e dos profissionais de saúde, toda sociedade pode fazer sua parte “principalmente com relação ao preconceito que ainda existe com relação ao tratamento de saúde mental. Muitas pessoas evitam procurar ou encaminhar um familiar a um psicólogo ou a um psiquiatra por puro preconceito, e buscar este tipo de tratamento precisa ser visto como algo normal, precisamos disseminar esta cultura na sociedade”.

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