Lei reconhece ‘Caixa Preta’ de Maneco de Gusmão como de relevante interesse cultural para Ouro Fino

0
Maneco de Gusmão em frente a Caixa Preta. Casa-obra de arte agora é considerada por lei de relevante interesse cultural para o município de Ouro Fino
Co-Working em Ouro Fino

A Caixa Preta, a casa-obra de arte de Emanuel José de Gusmão, o Maneco, foi considerada como de relevante interesse cultural para Ouro Fino. O reconhecimento veio por força da lei 3.360/23, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal no dia 20 de março.

O projeto que deu origem a lei é de autoria do vereador Paulo Henrique Chiste da Silva, segundo ele, visitantes que vêm a Ouro Fino, incluindo estrangeiros, como a cônsul italiana Aurora Russi, ficam extasiados com a Caixa Preta “a casa atrai atenção e admiração de brasileiros e estrangeiros, então eu procurei a historiadora Romilda Gomes que me informou que a casa não poderia ser tombada por estar em constante mutação, mas que havia sido inventariada. Também falei com o Maneco que concordou com o projeto. A partir daí, como a Caixa Preta é uma obra única, eu tive a ideia de fazer da Lei, pelo destaque arquitetônico e artístico”.

Já o artista Maneco de Gusmão, idealizador, autor e morador da casa-obra de arte, que foi tema de uma matéria em quatro partes publicada aqui no Observatório de Ouro Fino, intitulada “O Homem da Caixa Preta”, contou que ficou “super contente” com a nova lei “eu acho que é o único patrimônio particular de Ouro Fino que tem esta honra e vejo muitas possibilidades agora”, sobre a ideia de, no futuro, transformar a Caixa Preta em uma fundação, Maneco considera que o fato dela ser considerada de relevante interesse cultura para Ouro Fino representou um grande passo neste sentido.

Assine o Observatório de Ouro Fino
AnteriorPM recupera gado furtado
PróximoLivro de Paulo Henrique Shadow chega à marca de mil cópias vendidas