Presidente da Santa Casa fala sobre protesto das enfermeiras

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Matheus Hermes, Camilo Barsi, Patrícia Souza, Pamela de Paula Rebello e Carlinhos Souza.
Co-Working em Ouro Fino

Na tarde desta sexta-feira (9), enfermeiras da Santa Casa de Ouro Fino fizeram um protesto. Nesta o presidente do Conselho de Administração do hospital, Carlos Francisco dos Santos e Souza, o Carlinhos Souza, falou com o Observatório de Ouro Fino em reunião na Omni Serviços Contábeis.

No protesto de ontem, as enfermeiras reclamavam de atrasos no complemento do piso salarial da enfermagem e de descontos que elas consideravam abusivos nos holerites. Segundo uma enfermeira ouvida pela reportagem, em alguns meses os descontos foram feitos em dobro. Ainda de acordo com esta enfermeira, há o risco de as profissionais interromperem o trabalho, devido a estas condições.

Em uma com representantes da Omni Serviços Contábeis, Carlinhos Souza disse que a Santa Casa é uma “mera repassadora” de verbas federais e que a parceria com o escritório de contabilidade era uma das estratégias para sanar este, e outros problemas de ordem econômica do hospital.

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O diretor operacional da Omni, Matheus Hermes por sua vez explicou que a Santa Casa é responsável pelo salário de registro das enfermeiras e que o complemento para atingir o piso nacional da enfermagem é feito pelo Governo Federal. Ainda segundo Hermes, o repasse da União ocorre a cada três ou quatro meses e quando o valor chega, acaba causando uma confusão, pois ocorrem descontos de INSS e Imposto de Renda e isso não é fácil de ser compreendido.

Matheus Hermes também disse que o ideal seria se a Santa Casa pudesse fazer o pagamento integral do piso, mas o hospital não tem condições para isso, “esta situação não acontece só na Santa Casa de Ouro Fino, é um problema de muitos hospitais” – disse o diretor. “O atraso nos repasses do Governo Federal gera um transtorno para a folha de pagamento da Santa Casa e um transtorno financeiro na vida das enfermeiras”

Sobre uma possível solução do problema das enfermeiras, Matheus Hermes informou que a primeira medida é dar transparência total a esta situação relativa ao repasse de verbas federais e com relação aos descontos. Em seguida traçar um plano para que a Santa Casa possa ter uma saúde financeira que possibilite arcar com a folha de pagamento, sem atrasos.

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