Em assembleia geral realizada na tarde desta terça-feira (12), professores e servidores da educação em Minas Gerais votaram por suspender a greve iniciada no dia 9 de março. De acordo com o SindUTE-MG (Sindicato Único dos Trabalhadoes em Educação de Minas Gerais), foi decidido retornar às aulas na próxima segunda-feira (18), depois do feriado prolongado da Semana Santa.
A principal reivindicação da categoria era o pagamento do piso salarial nacional, o que seria o reajuste de 33,24% nos salários dos professores. O governador Romeu Zema (Novo) vetou o percentual, mas na manhã desta terça os deputados estaduais reverteram a decisão do governador em votação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais pelo resultado de 55 (votos a favor) X 3 (votos contra).
Agora, Zema tem o prazo máximo de 48 horas para sancionar o reajuste para a educação, assim como 14% para a saúde e para a segurança. Caso ele não o faça, cabe ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus (PSD), promulgar a medida.
Mesmo com o anúncio do fim da paralisação, a categoria permanece em “estado de greve”, ou seja, pode retomar o movimento a qualquer momento, caso o piso não seja pago, por exemplo. “Nesse período agora nós vamos dar uma oportunidade ao Governo de Minas de compreender a legislação do estado e cumprir o que foi aprovado aqui na Assembleia Legislativa”, afirmou a coordenadora-geral do Sind-UTE-MG, Denise Romano.