Slam do Boiadeiro apresenta nova edição

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Imagem: Agência Alva
Co-Working em Ouro Fino

O Slam do Boiadeiro apresenta a edição “Memória e Contribuições do Povos Indígenas”, neste domingo (28) a partir das 18h na Praça Osmir Butti, na quadra do BNH Novo. O objetivo desta ação sociocultural é enaltecer a memória e contribuição dos povos indígenas para formação e construção do Brasil e América Latina, buscando analisar e refletir sobre uma nova narrativa: o processo colonizatório no Brasil, os acontecimentos que contribuíram e têm contribuído para a formação do passado, presente e futuro do povo brasileiro, questionando a visão imperialista que é reforçada nos livros de história oficiais, que apresentam somente a visão dos colonizadores. Esta ação busca implementar uma nova forma de observar a história do Brasil, evidenciando o ponto de vista dos povos colonizados/oprimidos de forma que possa-se romper com estereótipos e preconceitos, evidenciando a pluralidade, memória e contribuição desses povos, “pois viver sem conhecer o passado é andar no escuro.”

Às 19h acontecerá o Cine Poesia, cinema ao ar livre na quadra do BNH Novo, onde será exibido o filme “Um história de amor e fúria”, uma animação brasileira que conta a história de um homem com quase 600 anos de idade que acompanha a História do Brasil, enquanto procura a ressurreição de sua amada Janaína. Ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, e passa pela Balaiada, no Maranhão, pelo movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a guerra pela água em 2096.

Nesta edição também será realizada a Oficina Ambiental com “Beto das Cobras”, professor e biólogo, especialista em animais peçonhentos com ênfase em Educação Ambiental, participante do Grupo Andarilhos, com viés educativo/ambiental que, em parceria com o Instituto Butantan, recebe animais mensalmente. Beto também desenvolve ações de preservação e reflorestamento em Ouro Fino. Também acontecerá a apresentação musical do produtor e DJ K.Iago, trazendo no seu repertório música eletrônica dance/house.

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O Slam é um movimento artístico e cultural de rua que surgiu nos anos 80 nos guetos da cidade de Chicago, nos EUA, ao mesmo tempo em que nascia o Hip Hop, tendo como pano de fundo um cenário político conturbado, com a famosa guerra contra as drogas, disputas de gangues e muita poesia. Porém, foi apenas nos anos 2000 que o Slam chegou ao Brasil. O Slam é uma batalha de poesia na qual o poeta slammer tem 3 minutos para recitar uma poesia autoral sobre qualquer assunto, porém não é permitido qualquer tema que fira os direitos humanos e de cidadania. Os poemas não podem ser repetidos e a leitura pode ser através de papel ou celular. A apresentação deve ser de improviso, sem preocupação com a forma, porque o importante é a mensagem e o conhecimento que será compartilhado. Durante a apresentação não é permitido usar sons pré-gravados ou instrumentos, apenas o corpo, o olhar, gestos e a voz.

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