Márcio Daniel Igídio publica vídeo falando sobre Busca e Apreensão desta sexta-feira (10)

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Márcio Daniel Igídio, o Daniel Borracheiro. (Imagem: Redes Sociais/'Print' do vídeo publicado)
Co-Working em Ouro Fino

O Chefe de Limpeza Pública da Prefeitura de Ouro Fino. Márcio Daniel Igídio, conhecido como Daniel Borracheiro, publicou na manhã deste sábado (11) um vídeo (clique aqui) onde esclarece boatos sobre o Mandado de Busca e Apreensão (MBA) do qual foi alvo nesta sexta-feira (10).

Daniel começa o vídeo explicando que o boato que correu na cidade, de que ele havia sido preso é infundado. De fato, nenhum dos alvos dos MBAs cumpridos na sexta (11) foi preso. As ordens judiciais mandavam apenas que a Polícia realizasse a apreensão de celulares, computadores, cheques de todos os moradores dos endereços.

O Chefe da Limpeza Pública também nega que tenha coagido a vereadora Vânia Aparecida Vieira Couto, que moveu o processo judicial que motivou os MBAs. Sem citar nomes, Daniel fez referência a um advogado que teria orientado a Vânia e que seria adversário do grupo político dele nas eleições de 2024.

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O funcionário público atribuiu toda movimentação judicial à “politicagem”. Ele diz ter a consciência tranquila que nada fez de errado. Além disso diz Daniel, que ao examinar o processo, que corre em Segredo de Justiça, não observou nenhuma prova contra ele.

Por fim Marcio Daniel Igídio pediu perdão à população por não poder ter atendido às demandas na sexta-feira (10), pelo fato do celular dele ter sido apreendido. Ele disse ainda que, em breve terá o celular de volta ou irá adquirir outro para voltar a trabalhar.

Entenda o caso

Na manhã desta sexta-feira, tanto Marcio Daniel Igídio quanto Jefferson Luís Dias e o Gerente Administrativo do DMAAE Robson Luiz da Silva foram alvos de MBAs expedidos pela Justiça. As ordens judiciais mandavam que fossem apreendidos aparelhos eletrônicos, cheques e valores dos três e de todos os moradores dos endereços deles.

O processo que deu origem aos MBAs foi movido pela vereadora Vânia Aparecida Vieira Couto, que, em declaração exclusiva ao Observatório de Ouro Fino informou que em maio deste ano, foi coagida a votar a favor de um empréstimo que a prefeitura pretendia fazer junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A (BDMG).

De Acordo com Vânia, a ameaça é que, caso não votasse a favor do empréstimo, um suposto áudio comprometedor contra a vereadora seria divulgado nas redes sociais.

A defesa dos três demandados, representada pelo advogado Ivan Tavares, alegou que os MBAs cumpridos tratavam-se apenas de especulação judicial, provavelmente com motivação política.

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